terça-feira, 9 de outubro de 2007

Reforma...

Tempos atrás li um texto do Chico Neto, que é editor de um caderno do Jornal de Brasília, que me chamou atenção. Não tinha parado para pensar que se confirmada a reforma gramática da língua portuguesa (do Brasil) teremos que aprender como escrever (novamente) as palavras que usamos no dia-a-dia. Depois de muitos anos na escola e de uma grande dificuldade de colocar os acentos nos lugares certos, agora resolveram tirá-los. Que difícil lembrar onde tinha acento e não vai ter mais.

Esses políticos devem ter muito tempo de sobra mesmo para discutir quais acentos devem cair. Coitado do trema... Qual será a graça de escrever algumas palavras sem alguns símbolos como as tremas, os acentos circunflexos, e as crases...

Mas tem também o lado bom. As letras K, W e Y voltam ao nosso alfabeto. Agora será a mesma coisa escrever Uéslei e Wesley. Bonito! Ou Vanessa e Wanessa. Aliás, que som tem o W, de U ou de V? Isso vai ser difícil de dizer. Provavelmente a Wanessa Camargo não vai querer ser chamada de Uanessa Camargo, assim como os Wesleys da vida não vão querer ser chamados de Vesley.

Boa idéia! Podemos propor aos nossos digníssimos deputados e senadores a discussão da fonética do W. Talvez essa seja a próxima pauta de votação na Câmara e no Senado.

Numa outra matéria da Revista Veja, se não me engano do dia 10/09 (Restaurar é preciso; reformar não é preciso), o articulista Reinaldo Azevedo diz que as reformas ortográficas só empobrecem a língua. Segundo ele o corte de letras como o “c” de caráter (carácter) apenas faz com que a palavra perca a sua raiz.


Agora dificuldade mesmo vai ser usar os hífens (ou não usá-los). Eles vão deixar de ser usados quando a raiz da palavra começar com r ou s, a não ser que o prefixo termine com r.

Bom, que venha a reforma...

domingo, 7 de outubro de 2007

Como diria o presidente Lula...

Nunca antes na história desse país esse blog foi tão atualizado como atualmente.

Cirque du Soleil

Conheço muitas pessoas que foram ao famoso Cirque du Soleil. Conheço também muitas pessoas que gostariam de ir a esse espetáculo canadense. Mas por que então não foram? Pelo simples absurdo de ter que desembolsar R$300,00 pelo ingresso. Trezentos reais para ver um circo?? Calma...esses são apenas os ingressos mais baratos que tinham.
Pessoas me disseram que as despesas vão além disso. Uma pipoca pela bagatela de R$15,00 e o estacionamento para pagar seu carro, apenas mais R$20,00. Mas ver um circo com inúmeras acrobacias e piruetas não tem preço. Claro, já que a pessoa tem dinheiro para levar sua família inteira no circo e gastar um bom dinheiro, não liga de torrar mais vintão em estacionamento.
Eu sei, eu sei...tudo isso parece apenas inveja das pessoas que puderam ir ao show enquanto eu tive que ficar assistindo televisão em pleno domingo. Pode ser. Sinceramente, se pudesse e tivesse a bravura de gastar todo esse dinheiro, eu iria. Como todos, também preciso de pão e circo.
Mas o que mais me deixou pensativo e talvez um pouco irritado foi saber que esse circo canadense obteve apoio do Governo Federal e da sua lei de incentivo a cultura (a famosa!? Lei Rouanet). Mas tudo bem. Eles só ganharam de apoio uma pequena e simplória contribuição de R$9.400.000,00. É, não errei na quantidade de zeros não. Foram nove milhões que o governo desembolsou do dinheiro que ganharia com o imposto de renda deste ano. E pra quê? Pra nós, os verdadeiros palhaços do circo (desse circo chamado Brasil), ainda pagar cerca de trezentos reais para ir ver os mágicos sumirem com nosso dinheiro.
Mas vamos então a mais números. Só em Curitiba, para cada dia de apresentação foram vendidos dois mil e quinhentos ingressos (número oficial). Agora, multiplique isso pela média de ingresso a trezentos reais (já que os ingressos variavam de R$150,00 para estudantes, até R$500,00 para lugares Vips). Por dia de apresentação, só em Curitiba, eles lucravam 750 mil reais! Isso que eu não quero contar o número de pipocas e amendoins que eram vendidos por dia.
Onde foi que eu deixei aquele meu nariz de palhaço?

terça-feira, 2 de outubro de 2007

Novos e novas

Essa idéia passa sempre pela minha cabeça quando vejo propagandas do Palio e da Schin (a cerveja). Vamos a ela:

A cerveja Schin, aquela que é uma beleza, quando resolver se desgrudar de seu karma, mudou o nome da cerveja para Nova Schin. O Palio idem. Para dizer que o carro que eles estavam lançando não era igual ao que existia anteriormente, a Fiat colocou um belo “novo” na frente do nome do Palio.

Passa pela minha cabeça: quando eles forem lançar a próxima nova Schin ela vai se chamar Nova Nova Schin???? E o Palio, Novo novo Palio? Faz sentido mesmo!

Ou sei lá... Poderiam colocar o novo em outra língua: New Nova Schin! É uma idéia...