sexta-feira, 24 de outubro de 2008

domingo, 12 de outubro de 2008

Requião fraco pero no mucho

Para quem acha que nessas eleições para prefeito e vereador o governador Roberto Requião sai enfraquecido se engana. Claro que na capital ele perdeu muito de sua força política (vide o pífio desempenho de seu candidato à prefeitura). Mas no Estado do Paraná ele e o MDB de guerra ainda continuam ter muita força. O partido elegeu em todo o Estado, 139 prefeitos e 101 vices. A vantagem é tanta que o segundo colocado (PSDB) elegeu “apenas” 39 prefeitos.

Ta, ok. E onde quero chegar com esses dados? Não to aqui para puxar e muito menos elogiar Requião (como podem ver em outros posts meus), mas sim para mostrar uma contrapartida aos números mostrados. Mesmo com todo esse crescimento do partido e da aprovação do governo do Bob em cidades pequenas do Paraná, ele não tem nenhum candidato forte para sua sucessão. Quem sabe o Pessuti? Talvez a jogada fosse tentar o Rafael Greca, mas ele tornou-se inelegível nos próximos três anos. Ou alguns dizem que até o marido de Gleisi Hoffmann (o ministro Paulo Bernardo) pode sair para governador.

Mas o certo que a cada nova surtada do governador (que começa a virar rotina) ele demonstra uma instabilidade ao seu futuro. As más línguas dizem (ou avisam) que se ele, ao término do seu mandato, não conseguir ganhar para o Senado ele será preso por seus inúmeros processos na justiça.

E ele ganha no Senado? Grande pergunta. Ainda sem resposta...

sábado, 13 de setembro de 2008

Não adianta elogiar, né Lula?

Não surtiu efeito nenhum o elogio feito por Lula a seleção após o jogo contra o Chile. Ao menos, se tivesse adiantado nossos jogadores teriam tido uma postura um pouco melhor frente à seleção da Bolívia.

Vexame. Desta maneira nem tem como algum jogador tomar partido da equipe e dizer que o presidente não deveria falar essas coisas... Acho que o presidente conseguiu, antes do jogo contra o Chile, mostrar a verdadeira opinião de todo o país sobre a nossa seleção.

Pena que os mesmos não perceberam isso e não continuaram dedicando-se aos jogos. Parece que ganhar do Chile era apenas uma questão de honra e não de competição. Como se aquilo servisse apenas para calar a boca do presidente.

O resultado foi que ninguém acreditou na vitória. Tanto é que o público no Estádio do Engenhão, no Rio, teve um público muito aquém da média para uma partida de seleção (falaram também que um pouco foi culpa do preço dos ingressos e da localização do estádio). Isso talvez prove um pouco da razão do presidente...

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Coisas que só o Steve Jobs faz por você

A Apple colocou mais cor nos Ipods Nano. Dêem uma olhada:



A foto foi retirada do site do fabricante, que também tem este vídeo:

http://www.apple.com/ipodnano/gallery/ads/

Bem interessante!

domingo, 7 de setembro de 2008

Eleições 2008

Alguns parlamentares se esforçam em criticar a suposta história de que o Presidente Lula teria o interesse de ficar no poder por mais dois ou quatro anos. Ampliando o mandado até as próximas eleições para prefeito em 2012 ou até 2014, aprovando mais uma reeleição.

Agora não entendo qual o problema do presidente, dos governadores e de prefeitos se elegerem infinitas vezes, visto que os parlamentares, ou seja, o legislativo (deputados federais e estaduais e vereadores) pode fazer quantas vezes o quiser.

Toda eleição é a mesma história, várias figurinhas carimbadas que, no caso deste ano, atuam na Câmara de Vereadores desde antes nós pensarmos em tirar o título de eleitor. Pois bem, esses podem se reeleger quantas vezes quiserem, correto?

Engraçado eles falam tanto e moralizar a política e a cada ano que passa estão mamando ainda mais nas tetas da mãe pátria (muito propício para um texto de Sete de Setembro). Creio que se o poder Executivo não pode se eleger por mais de duas vezes consecutiva (ou seja, reeleição), a mesma regra deveria se estender para o Legislativo...

domingo, 23 de março de 2008

Curitiba “tá” um saco!

Ultimamente está, simplesmente, insuportável andar em Curitiba. E não é só de carro, que ainda tem certa vantagem no locomover-se na capital paranaense. “Andar” de ônibus nunca é bom, mas nos horários de pico é sem condições. A começar pelo – pequeno – número de ônibus circulando pela cidade. Ônibus esses que estão sempre lotados e como a menor condição de que alguém trafegue com qualidade. Depois tem as pessoas que utilizam esse ônibus como transporte. Cada pessoa mal-educada... Eu não sei para que serve aquele aviso de “antes de embarcar aguarde sempre o desembarque”. Parece que ninguém nunca ouviu esse aviso no ônibus. Outro esporte dessas pessoas é se socar dentro do veículo. Não percebem que não cabe mais ninguém dentro e vão empurrando até “não poder mais”.

Então, já que os ônibus da cidade são uma merda o bom é andar a pé. Bom que nada! Com essas calçadas, nas quais tropeçamos em nossa sombra de tanto buraco que tem, não tem a menor condição. Eu queria saber se tem alguma pessoa que nunca estragou um tênis, um sapato, um chinelo ou qualquer coisa do tipo anda a pé em Curitiba...

Considerando tudo isso... Andar de carro é bom. Porque o ilustríssimo Beto – Sr. Caras – Richa, senhor (ou seria piá?) prefeito de Curitiba – esqueceram de contar isso a ele – já fez várias melhorias no bairro do Batel e no Seminário... Ah! é verdade... Ele está fazendo uma obra que iria durar apenas o período de férias na Marechal Floriano próximo ao Shopping Estação. Um lugar que quase não passa carro nenhum e que nem gera transtorno nenhum para as pessoas.

É engraçado, mas nas grandes cidades quando se começa uma obra de grande porte no perímetro urbano e que vai interferir na vida da população, normalmente, essa obra segue por todo o dia inclusive a noite para que o quanto antes ela esteja encerrada. Mas ainda assim, com todos esses aspectos, vale mais a pena andar de carro do que a pé ou de ônibus aqui.

A propósito, a cidade está em guerra civil e nem me avisaram?

terça-feira, 18 de março de 2008

04.03.08 – The perfect day

Demorou, mas, enfim, vai ser possível escrever.

04.03.08 – The perfect day

Terça-feira...

Um sol de rachar a cabeça... Uma fila com uma galera muito gente boa – tão gente boa, que até nos permitiu “fura-la”. Uma hora, uma hora e pouco após o pico do sol do meio dia, as pessoas, em sua grande maioria vestida com camisetas pretas, todos muito animados para o que iria acontecer.

A sensação era de estar num lugar com seus melhores amigos, mesmo sem conhecê-los. Todo mundo num mesmo clima – que até é difícil explicar qual era esse clima. Daquelas coisas que não tem como descrever... Mas vamos avante.

Avante, mas não muito mais a frente. Aproximadamente uma hora depois de estar alojada no meu lugar na fila, a produção resolveu abrir os portões. Há duas quadras de distância deles... Mais uma hora para entrar, ou melhor, quase entrar... Mais quinze minutos de revista por pessoa e apenas duas pessoas (mulheres) para revistar uma multidão. Beleza de organização.

Mas voltemos à fila. Cada tipo! Cada gente, mais gente boa... E um bando de doidos também. Na nossa frente um pessoal que era uma mistura só... Tinha algumas pessoas da Bahia – que vieram “independentes” e contaram as maiores mentiras para os chefes –, um povo de Santa Catarina – que estava dividindo tudo o que tinha para comer com o resto da fila. Na revista “conheci” uma guria do Pará que, para ver o show, viajou mais de 7 horas até Curitiba. E depois dizem das pessoas da terrinha: “Eita, povo doido!” Tem gente que é mais. Antes do show acabamos pensando: “quem é doido de fazer isso?”.

Mas, depois, essa opinião vai mudar...

Entramos, nos “abancamos” e ficamos lá, com o “sol na moleira” até umas seis e tantas da tarde... Xingamos o DJ, xingamos o emo (“ta no show errado”), jogamos boné, também jogamos boné no emo, jogamos bolsa... Avião passando... Sentamos, levantamos... Compramos água, bebemos água, xingamos o DJ... Levantamos, sentamos... Final de tarde...

Agora todo mundo em pé... Só faltam duas horas (ê beleza) vamos, todos, nos apertar o máximo possível...

Uma noite impecável! Um céu e uma paisagem de dar inveja. Tudo conspirava para que a noite fosse perfeita.

E a noite foi perfeita. Próximo das oito da noite, a filha de Steve Harris, Lauren Harris, entrou no palco e tocou alguma coisa que nem me lembro mais o que era. Sei que foi pouca coisa, pois perto das oito horas e trinta minutos ela já não estava mais no palco. Ah, lembro, também, que ela usava a calça de couro que o Bruce usou na turnê “Live After Death”.

Mais meia hora de espera... Cada luz que acendia no palco eram mais 10 passos à frente. Não sei onde foram parar todas as pessoas que estavam ali.

Talvez até imagine... Mas, levando em consideração que não houve grandes problemas...

Às nove horas e alguns minutos da noite a pauleira começou! O Iron subiu no palco e colocou a Pedreira a baixo... Senti-me flutuando... Talvez não fosse apenas sensação, já que quase não consegui colocar meus pés no chão enquanto eles tocavam Aces High. – Acredito, também, que essa música deveria ter sido tocada novamente no bis, já que era cada um por si e muitos preferiram se proteger em vez de curtir a música. Do or Die!

Acho meio difícil – visão de espectadora – descrever o show. Não tem palavras para dizer o quão em “forma” estão os integrantes do Iron Maiden. Melhores que na “primeira versão” de Somewhere Back In Time: Live After Death. Além do mais, Live After Death não contou com músicas como Fear of The Dark, Heaven Can Wait, Wasted Years, etc etc etc.



Foto: Whiplash

Seria até irônico de minha parte dizer que um show, que eu ouvi em cd, foi melhor que o que eu vi ao vivo. O Iron Maiden é impagável. Não há como descrever as quase duas horas de show. Isso é simplesmente impossível. Apenas que foi para saber.

Ainda mais difícil é descrever uma multidão cantando afinada junto com o Bruce. E o melhor foi vê-lo subindo nas “colunas” de sustentação da cobertura do palco da Pedreira. Aos 50, com mais fôlego que eu... Com mais espaço também...

Isso sem falar em Harris, Gers, Smith, Murray e McBrain, todos indescritíveis! Tudo nesse show é difícil de descrever. Tudo muito cheio de momentos únicos.

Lembra-se da moça que eu disse ter vindo do Pará e que demorou 7 horas de vôo para Curitiba? Após Hallowed be thy Name minha vontade era ir para o aeroporto Afonso Penna direto a Porto Alegre. Pra quê?!

Ainda bem que a turnê vai até setembro...

Conclusão disso tudo:

Heaven can wait til another day...

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Curitiba dá pena?


Não escrevo aqui a algum tempo já, mas hoje quero dizer algo que há tempos me incomoda: a violência.

Em artigo da Folha de S. Paulo o colunista Gilberto Dimenstein escreveu sobre a crescente violência na cidade de Curitiba. "Foram registrados 26 assassinatos em Curitiba e em sua região metropolitana entre sábado e terça-feira, período do feriado do Carnaval." É inaceitável uma cidade de cerca de 1,5 milhões de habitantes não conseguir conter essa crescente onda de violência. E isso já é visível a todos os habitantes da capital, e não mais apenas nas famosas regiões metropolitanas e/ou bairros mais pobres da cidade. Por onde andamos não existe mais segurança. Passos apressados são necessários ao andar na rua; esqueça andar com a janela aberta do carro (vide experiência própria); cada vez mais pessoas pedem dinheiro na rua ou nos semáforos.

Como que a cidade chegou neste ponto??

Não Sei. O que fazer? Também Não Sei! Mas pelo jeito o Governo também não. É claro que muitos vão dizer que só se começa a pensar sobre esses assuntos quando ela atinge os "bairros nobres" e a classe média/alta. Isso não é uma inverdade. A violência em Curitiba a tempos atinge bairros mais distantes e cidades vizinhas. Em Almirante Tamandaré (região metropolitana de Curitiba), a prefeitura local vetou bares de ficarem abertos após as 22h. Isso fez com que a vioência e assassinatos tivessem uma redução significativa (algo em torno de 45%). Mas é a solução ou apenas remédio que a longo prazo não faz mais efeito? A polícia e a Secretaria de Segurança mostra sua ineficiência ao combate a curto e médio prazo. Não vou ficar aqui discursando sobre a culpa da sociedade e sobre que a educação é a solução pra tudo.

Segundo dados do Ministério da Saúde (?) e como escrito na coluna de Dimenstein, "a taxa de assassinatos é de 49,3 por 100 mil habitantes em Curitiba, muito maior do que a média nacional --a linha do homicídio, segundo o documento, cresce a cada ano. Mesmo considerando a possibilidade de desvios estatísticos apontados pela Folha, a cidade está pior do que São Paulo e, na melhor das hipóteses, igual ao Rio."

Ta bom ou querem mais? Soluções são bem vindas.


Obs: a coluna na íntegra de Gilberto Dimenstein pode ser lida aqui: http://www1.folha.uol.com.br/folha/pensata/gilbertodimenstein/ult508u370021.shtml

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

Mortinho, mortinho...

Muitos assuntos, pouco tempo.

Qualquer dia passo aqui para escrever novamente.