domingo, 12 de outubro de 2008

Requião fraco pero no mucho

Para quem acha que nessas eleições para prefeito e vereador o governador Roberto Requião sai enfraquecido se engana. Claro que na capital ele perdeu muito de sua força política (vide o pífio desempenho de seu candidato à prefeitura). Mas no Estado do Paraná ele e o MDB de guerra ainda continuam ter muita força. O partido elegeu em todo o Estado, 139 prefeitos e 101 vices. A vantagem é tanta que o segundo colocado (PSDB) elegeu “apenas” 39 prefeitos.

Ta, ok. E onde quero chegar com esses dados? Não to aqui para puxar e muito menos elogiar Requião (como podem ver em outros posts meus), mas sim para mostrar uma contrapartida aos números mostrados. Mesmo com todo esse crescimento do partido e da aprovação do governo do Bob em cidades pequenas do Paraná, ele não tem nenhum candidato forte para sua sucessão. Quem sabe o Pessuti? Talvez a jogada fosse tentar o Rafael Greca, mas ele tornou-se inelegível nos próximos três anos. Ou alguns dizem que até o marido de Gleisi Hoffmann (o ministro Paulo Bernardo) pode sair para governador.

Mas o certo que a cada nova surtada do governador (que começa a virar rotina) ele demonstra uma instabilidade ao seu futuro. As más línguas dizem (ou avisam) que se ele, ao término do seu mandato, não conseguir ganhar para o Senado ele será preso por seus inúmeros processos na justiça.

E ele ganha no Senado? Grande pergunta. Ainda sem resposta...

2 comentários:

Anônimo disse...

Tomara que ele ponha o Bernardo pra levarem outra coça. Nunca votei com tanto gosto na vida!

Anônimo disse...

Não, não...

Paulo Bernardo não poderia ser governador do Paraná. Afinal temos que ter uma alternância entre atleticanos e coxas...